Grafite
"O início e a expansão dessa arte são explicados por alguns como advida dos movimentos contra culturais de estudantes parisienses em maio de 1968, pois esses jovens realizaram protestos políticos por meio de pinturas em muros. Mas foi nos Estados Unidos, mais precisamente nas periferias de Nova York, que o grafite ganhou propulsão para ocupar ruas e becos de todo o mundo. Na década de 70, em meio à negligência, falta de planejamento urbano e expansão da criminalidade, jovens de bairros da periferia nova-iorquina passam a difundir uma nova linguagem artística. "Dessa forma, a arte do grafite, desde seu surgimento, se deparou com a necessidade de transgredir um sistema opressor. Trata-se, portanto, de um movimento contra a cultura dominante nas cidades. Não é possível identificar com precisão quem foram os pioneiros do grafite nos EUA, devido aos sentidos de marginalidade que caracterizam essa arte desde seu início.
Até o final dos anos 1990, às ruas de Florianópolis para grafitar o concreto muitas vezes tinham que dar explicações para a polícia. De transgressão à manifestação estética da urbanidade, o grafite está hoje no hall da arte contemporânea. A Capital abraçou essa arte de tal forma que, ainda que em menor proporção se comparada às metrópoles, a impressão que se tem é que muros, paredes e pontes foram feitos para ser tela. A paisagem natural é a moldura. Bairros como o Centro Histórico, a Lagoa da Conceição, o Córrego Grande, pontos do Sul da Ilha e região continental, para citar alguns, viraram uma galeria a céu aberto e gratuita. As cabeceiras das pontes são as principais delas. Quem caminha pela passagem para pedestres da Ponte Pedro Ivo se depara com um palimpsesto urbano com a memória da cidade escrita com tinta spray. Menos verticalizada que cidades como São Paulo, onde imperam arranha-céus, as pinturas por aqui estão na altura do olhar. Com o detalhe de que muitas obras são elogios à natureza, desenhos carregados de carga poética e de mensagens positivas. analisa o grafiteiro Rodrigo Rizo, 29 anos, autor dos camaleões pintados em vários pontos da cidade e representante de uma das primeiras gerações de grafiteiros em Florianópolis.
o artista plástico Rodrigo Rizo, 27 anos, autor das pinturas, considera-se semelhante do animal. “Gosto da habilidade que ele tem em reproduzir cores e texturas em lugares distintos. Sou um verdadeiro camaleão, mudo meu estilo artístico para me adaptar aos ambientes” , afirma o grafiteiro. Já são mais de 100 pinturas de camaleões em diferentes pontos da Capital. Como a arte de rua ainda não tem autorização a nível municipal para que seja feita, Rizo conta que frequentemente sofre abordagem policial quando produz seus camaleões em pontos urbanos de alta evidência. “Tento explicar para eles. Alguns policiais consultam e constatam que tenho diversos registros e não se importam. A compreensão varia de pessoa para pessoa” , relata o artista, que é graduado em Publicidade e Propaganda e trabalha como arte-educador na COR Galeria de Arte em Florianópolis, onde realiza oficinas de pintura em spray mensalmente direcionadas para o universo da arte urbana desde 2010.
Atualmente, o grafite é até considerado como um ramo das artes visuais. O grafite pode ser feito ainda de duas formas: - Spray art: onde o artista faz o uso do spray, fazendo palavras curtas e simples. - Stencil art: a obra é feita a partir de um cartão, que tem as formas recortadas.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos.A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Os materiais usados são: latas de spray, moldes, equipamentos de proteção (dependo do produto usado no spray) e alguns pode se usar lápis para contornar um molde
De acordo com a Lei 12.408, o grafite deixou de ser considerado crime desde que ocorra com o consentimento do proprietário, e "com o objetivo de valorizar o património público ou privado mediante manifestação artística".
De acordo com alguns gaiteiros e pichadores do povo, os problemas são mais por discriminação tanto de policias que abordam e até prendem ou pessoas que criticam, desvalorizam e reclamam mesmo eles estarem dentro da lei, com o tempo esse preconceito vem sumindo dando mais espaço para gaiteiros iniciantes expressarem a sua arte.
No walkingtour agente fará um grafite do Peri e da Conceição la na lagoa para além de ser usada no walkingtour agente fazer uma homenagem a eles ja que é uma lenda la da Lagoa Da Conceição. Usaremos a permissão dos moradores para podermos fazer essa arte, alem de que alguns alunos da 2C já sabem fazer grafite assim ajudando a turma a fazer o grafite